16 nov Radiocirurgia preserva tecidos que não estão doentes
Você já ouviu falar sobre radiocirurgia? O método foi desenvolvido em 1951 pelo neurocirurgião Dr. Lars Leksell em Estocolmo, na Suécia, e foi aplicado pela primeira vez para o tratamento de um paciente com neuralgia do trigêmeo.
A técnica evoluiu durante os anos seguintes e, hoje, consiste na aplicação de um feixe de radiação ionizante somente no tecido alvo. Esse feixe é direcionado ao tumor por meio de tecnologia de imagem, como a ressonância magnética e tomografia computadorizada. A precisão alcançada por essa técnica aumenta a eficácia do tratamento e preserva os tecidos saudáveis próximos.
A radiação age diretamente na célula tumoral, provocando alterações genéticas e morfológicas. Essas alterações comprometem a função reprodutiva e metabólica das células doentes, o que tende a frear o crescimento tumoral.
A radiocirurgia é uma técnica não invasiva e não necessita de incisões, sendo um procedimento complementar à cirurgia convencional. Esse tratamento é indicado em casos de reincidência do tumor, para complementar a retirada cirúrgica de um tumor, quando o tumor é inacessível cirurgicamente ou quando o paciente não tem condições clínicas para se submeter a um procedimento cirúrgico.
A radiocirurgia pode ser realizada em uma fração única ou em até cinco frações. O tempo de recuperação é pequeno em relação aos procedimentos invasivos e tem poucas complicações, sendo as mais comuns são náuseas e vômitos.
Nossa equipe está preparada para indicar a melhor opção de tratamento aos pacientes e aplicar este tratamento. Entre em contato conosco para que possamos conhecer seu caso.
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