A maioria dos tumores no ovário são derivados das células epiteliais (que revestem o ovário).
O restante são de células germinativas (que formam os óvulos) e células estromais (que produzem a maior parte dos hormônios femininos).
Na fase inicial, o câncer de ovário não apresenta sintomas. Com a evolução da doença, a paciente pode sentir uma pressão, dor ou inchaço no abdômen, pelve, costas ou pernas. Algumas mulheres apresentam náusea, indigestão, gases, prisão de ventre ou diarreia e cansaço constante.
O médico realizará o exame clínico ginecológico e poderá pedir exames laboratoriais e de imagem para fechar o diagnóstico.
A doença pode ser tratada com cirurgia ou quimioterapia. A escolha vai depender, principalmente, do tipo do tumor, da extensão da doença e da idade e condições clínicas da paciente.
As mulheres devem estar atentas aos fatores de risco. Entre eles, é importante manter o peso corporal saudável e consultar regularmente o seu médico, principalmente após os 50 anos. O papanicolau (exame ginecológico preventivo) não detecta o câncer de ovário. Esse exame é específico para diagnosticar o câncer do colo do útero.