04 jan Quais os sintomas do câncer de pâncreas?
A primeira coisa que o paciente faz ao desconfiar de uma doença é procurar o ‘dr. Google’. Mas, é preciso muita cautela ao buscar informação e, é claro, evitar a automedicação e se precipitar sem antes consultar um médico de sua confiança.
No caso do tumor de pâncreas, os sintomas costumam demorar para aparecer e dependem de que região está localizado. A maioria dos casos não apresenta sintomas na fase inicial e, quando surge algum sintoma, pode ser confundido com outras doenças.
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O mais comum é o paciente apresentar perda de peso, dores nas costas e passar a ter diabetes. Se o paciente já tinha diabetes, normalmente ela fica descompensada. Quando o câncer atinge a cabeça do pâncreas, o paciente apresenta icterícia, ou seja, fica com a pele e os olhos amarelados.
Alguns pacientes apresentam também dores no abdômen e nas costas, indigestão e cansaço. Como esses sintomas podem ser confundidos com outras doenças, os pacientes optam em se automedicar achando que não é nada grave, isso dificulta bastante o diagnóstico precoce da doença e, consequentemente, o seu tratamento.
Para diagnosticar a doença, o médico vai solicitar uma série de exames, entre eles, os de sangue, fezes, urina, ultrassonografia abdominal, tomografia e ressonância. A confirmação do diagnóstico acontece com a biópsia.
No Brasil, esse tipo de câncer é responsável por cerca de 2% de todos os tipos de cânceres diagnosticados e por 4% do total de mortes por essa doença. Por ser bastante agressivo, o câncer no pâncreas apresenta alta taxa de mortalidade. Apenas um em cada 10 pacientes diagnosticados com câncer no pâncreas sobrevive mais do que cinco anos.
CIGARRO É O GRANDE VILÃO
O cigarro é um dos principais fatores de risco para o câncer de pâncreas. Quem fuma tem três vezes mais chance de desenvolver a doença. Ter uma dieta saudável, praticar atividade física e não consumir bebidas alcóolicas também reduzem os riscos de desenvolver esse tipo de câncer.
Pacientes que já tiveram câncer de pâncreas na família ou sofrem de pancreatite crônica ou de diabetes melitus, submetidas a cirurgias de úlcera no estômago ou duodeno, que passaram pela retirada da vesícula biliar, têm mais chances de desenvolver a doença.
CIRURGIA ROBÓTICA
A cirurgia robótica é uma grande aliada na hora de remover o câncer de pâncreas.
Por ser menos invasiva, ela provoca menos dor, menor risco de sangramento e infecção e permite uma recuperação mais rápida para o paciente. Para entender mais sobre esse tipo de cirurgia clique aqui. Além da cirurgia, o paciente poderá passar por radio e quimioterapia, associados ou não.
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