24 ago Microbiota (flora) intestinal equilibrada é sinal de saúde
Não podemos ignorar a importância de cuidar do equilíbrio de nossa microbiota intestinal, formada por micro-organismos, como as bactérias, fungos, protozoários e vírus que vivem juntos no sistema digestivo
A formação da microbiota é única em cada pessoa, herdada, adquirida no nascimento e definida por características ambientais, hábitos alimentares e estilo de vida de cada um.
Esses micro-organismos “do bem” ajudam a manter o bom funcionamento do sistema imunológico, absorver nutrientes, produzir vitaminas e controlar a proliferação de bactérias maléficas ao trato gastrointestinal.
Disbiose
O desequilíbrio na microbiota intestinal (disbiose) está associado a diversas doenças autoimunes, metabólicas, neoplásicas, neurológicas, gastrintestinais/digestivas, cardiovasculares, neurológicas e infecciosas. Isso quer dizer que se trata de fator de risco para obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e até delirium em idosos (distúrbio agudo, mas reversível, no nível de cognição e consciência). Além disso, a disbiose também está ligada à doença inflamatória intestinal, asma, alergias e artrite reumatoide
Para manter a microbiota saudável
Dieta saudável: a alimentação é um dos principais fatores que definem as condições da microbiota intestinal e, por isso pode afetar alterações no padrão de colonização bacteriana e gerar processos inflamatórios no organismo.
Atividade física regular: consegue promover estímulos (modulação intestinal) capazes de reequilibrar as proporções dos micro-organismos que formam a microbiota, que sofrem com o impacto de dietas não saudáveis e estresse, dentre outros fatores.
Além disso, a prática de exercícios ajuda a administrar os níveis de estresse e elimina o sedentarismo.
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