18 nov Diabetes; como evitar e saber se sou diabético?
O Pâncreas é responsável pela produção e secreção da insulina, hormônio que metaboliza e distribui a glicose pelas células, para que as mesmas sejam transformadas em energia. Se esse órgão não produz essa substância em quantidade suficiente ou se o organismo adquire resistência a ela, então o açúcar se acumula no sangue, dando origem à Diabetes Melittus.
No início de 2016, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que 8,5% da população mundial sofre com a doença. Os principais fatores de risco que contribuem para a manifestação do problema são: sedentarismo, obesidade, colesterol alto e hipertensão, além de a presença de diabéticos na família.
TIPOS DE DIABETES
Existem dois tipos principais da patologia:
Diabetes Tipo I
Nesse caso, o paciente tem uma alteração genética que o incapacita de produzir a insulina. É mais comum em jovens e crianças e representa 5 a 10% dos pacientes com a doença.
Os principais sintomas são:
– Vontade frequente de urinar;
– Fome e sede em excesso;
-Emagrecimento repentino;
– Alterações de humor;
– Fadiga.
Para esse grupo, o mais indicado é o controle dos níveis de insulina por meio de um glicosímetro e a injeção diária do hormônio no organismo, além de uma dieta restritiva em açúcar. É essencial o acompanhamento médico para saber a dosagem e frequência necessárias da aplicação.
Diabetes tipo II
Mais comum em adultos de meia idade e idosos. Esse tipo é caracterizado pela resistência insulínica. As células do corpo se tornam resistentes à ação da insulina e a glicose não consegue penetrar nas células, e assim, permanece no sangue. Sem tratamento, o quadro evolui para uma produção excessiva de insulina, uma tentativa do organismo em baixar o nível de glicose na corrente sanguínea. Se essa elevada produção persistir por muito tempo, ocorre a falência das células pancreáticas, levando à destruição do órgão. Quando esse estágio é atingido, o paciente torna-se dependente de insulina.
Os principais sintomas são:
– Fome e sede excessivas;
– Organismo mais suscetível a infecções;
– Dificuldade de cicatrização de feridas;
– Formigamentos;
– Alterações de visão.
Nesse caso, geralmente, o tratamento mais indicado é o consumo de medicamentos específicos. Após exames clínicos e laboratoriais, o médico poderá indicar o melhor remédio para o controle da patologia e assim como a adoção de uma dieta restritiva em açúcar.
Apesar de ser muito comum, a patologia pode causar complicações severas se não for tratada da maneira correta. Em longo prazo, a enfermidade pode causar cegueira decorrente de lesões na retina, arteriosclerose, problemas nos rins, AVC, infarto e hipertensão.
Ademais, a Diabetes é geralmente conhecida como uma doença silenciosa. Por esse motivo, pessoas com um ou mais fatores de risco devem manter uma alimentação saudável, realizar exercícios físicos com frequência e controlar o consumo de açúcar.
Caso apresente algum dos sintomas citados acima, procure um médico imediatamente! Cuide bem da sua saúde!
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