Casos de câncer na família não significa hereditariedade da doença

Casos de câncer na família não significa hereditariedade da doença

O susto do diagnóstico de um caso de câncer na família leva à preocupação ou “quase certeza” de que a doença que surge por uma alteração nos genes (segmento de uma molécula de DNA, responsável pelas características herdadas geneticamente) é hereditária e deve atingir outros parentes.

Antes de se apavorar, é importante saber que:

  1. Essa alteração que causou o desenvolvimento do tumor maligno nem sempre é herdada, pois apenas 10% dos casos de câncer têm relação com o fator genético, ou seja, podem ser transmitidos de pais para filhos.
  2. Além disso, nem todo o indivíduo que herda uma predisposição genética desenvolverá o câncer.

A maioria dos cânceres diagnosticados (90%) são denominados como “esporádicos”, ou seja, são adquiridos ao longo da vida, sem nenhuma relação com uma herança de família, sendo mais atribuídos ao estilo de vida nada saudável, com sedentarismo, má-alimentação, obesidade, alcoolismo, tabagismo.

Aqui entra a extrema importância da prevenção. Nos casos de câncer na família, lembre-se primeiro de procurar o especialista, o único que poderá analisar e informar se há o risco de hereditariedade e orientar sobre a prevenção.

De toda forma, a mudança de hábitos alimentares e comportamentais é a principal chave para evitar o câncer.

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