02 dez Tumor neuroendócrino: doença é silenciosa e tem diagnóstico difícil
Os tumores neuroendócrinos podem se desenvolver em qualquer parte do corpo, principalmente, no intestino delgado, pulmão e pâncreas. Segundo a International Neuroendocrine Cancer Alliance (INCA), a estimativa é de cinco novos casos da doença em cada grupo de 100 mil habitantes.
Conforme dados da Sociedade Americana de Câncer, a cada ano, cerca de 8.000 pessoas nos Estados Unidos são diagnosticadas com um tumor neuroendócrino. No Brasil, ainda não há um estudo oficial sobre a incidência da patologia, apesar do aumento significativo da prevalência desses tumores, que são incomuns e muitas vezes de crescimento lento.
SINTOMAS
Geralmente, os sintomas não são claros e a associação é feita a outras doenças, como síndrome do intestino irritável, asma, doença de Crohn, úlcera péptica, gastrite, pressão arterial e até mesmo menopausa.
Existem tipos diferentes de tumores neuroendócrinos e o pancreático é um dos principais desse gênero.
Entre 30 e 40% desse tumor no pâncreas são não-funcionantes, isso significa que eles não produzem sinais em sua fase inicial, o que dificulta a detecção do câncer. Quando são funcionantes, o paciente pode apresentar diarreia, vermelhidão na face, hipoglicemia, queda brusca de pressão e manchas na pele migratórias.
O tumor neuroendócrino é mais comum em mulheres, no entanto, o tumor pancreático ocorre com maior frequência no sexo masculino e a faixa etária prevalente é a partir dos 50 anos de idade. Os avanços nos tratamentos desses tumores possibilitam uma melhor taxa de sobrevida para esses pacientes. Atualmente, as cirurgias pancreáticas podem ser feitas por via robótica, promovendo desta forma uma precisão maior na cirurgia assim como um retorno mais precoce às atividades.
O laço listrado de preto e branco é o símbolo internacional da luta para conscientização e prevenção das doenças difíceis de reconhecer, especialmente os tumores neuroendócrinos, mas poucas pessoas sabem disso. O diagnóstico precoce é importante para evitar a metástase, pois as chances de cura, nesse caso, são mínimas, embora os sintomas possam ser controlados durante um longo período.
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