Colangiocarcinoma: tumor raro na vesícula biliar

Colangiocarcinoma: tumor raro na vesícula biliar

Esse tipo de câncer, desenvolvido nos tubos que carregam a bile do fígado para a vesícula e intestino delgado, gera sintomas que, na maioria das vezes, só aparecem na fase avançada da doença.

As causas não são totalmente conhecidas, mas há alguns fatores que podem aumentar a possibilidade do surgimento do tumor, como doença hepática crônica, infecção por hepatite B ou C, colangite esclerosante (inflamação que obstrui os dutos biliares), cálculos biliares (as chamadas pedras na vesícula maiores, com mais de 3 cm);  idade avançada e exposição a certas substâncias químicas, como compostos orgânicos, metais pesados e produtos químicos industriais.

A identificação precoce de colangiocarcinoma  é uma tarefa difícil,  pois o estágio inicial da doença é silencioso, ou seja, não apresenta sintomas. Em fase mais avançada, os principais sinais são: dor abdominal; náuseas e vômitos; icterícia (pele e olhos amarelos); urina escura; febre; perda de peso; fezes esbranquiçadas; desconforto estomacal e fadiga.

O tratamento para o colangiocarcinoma pode envolver cirurgia para remover o tumor – que pode ser aberta (convencional) ou minimamente invasiva (robótica ou laparoscópica) – quimioterapia, radioterapia e terapia-alvo.

O prognóstico varia dependendo do estágio em que o câncer é diagnosticado, da resposta ao tratamento e das condições gerais do paciente.

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