17 nov Alergia ao glúten pode causar danos no intestino delgado
Atualmente, o número de pessoas com doença celíaca vem aumentando muito. Popularmente chamada de “alergia ao glúten”, a doença é uma condição que atinge principalmente o intestino delgado. A doença celíaca é considerada como autoimune, ou seja, o organismo ataca a si mesmo.
A intolerância crônica ao glúten – que é uma proteína encontrada no trigo, no centeio, na cevada, na aveia e no malte – faz com que os pacientes com a doença celíaca apresentem danos nos vilos, protusões que revestem a parede do intestino delgado.
Entre os principais sintomas, que podem aparecer em qualquer idade, estão: diarreia crônica ou prisão de ventre, inchaço, flatulências e baixo ganho de peso. Alguns pacientes com doença celíaca podem ter anemia, osteopenia ou osteoporose, alterações no fígado e ainda a dermatite herpetiforme, uma erupção na pele que causa coceira.
Para o diagnóstico da doença, os exames de sangue e de anticorpos (AAT e AAE) podem ser solicitados pelo médico. A confirmação da doença celíaca é feita após a avaliação dos vilos, a partir de uma endoscopia com biópsia.
O tratamento da doença celíaca consiste, basicamente, na exclusão do glúten da dieta. É possível substituir as farinhas proibidas para quem tem a doença por fécula de batata, farinha de milho, amido de milho, polvilho doce ou azedo, farinha ou creme de arroz, farinha de araruta ou fubá.
É importante lembrar que outros produtos e até mesmo medicamentos podem conter glúten. Por conta disso, é fundamental que o paciente leia a bula ou o rótulo de tudo que for consumir.
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